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Linha Diabetes

Linha Diabetes

Mergulhar no Mar Morto melhora Diabetes ?

25.10.11, João Vilela Gonçalves

Investigadores israelitas avaliaram o valor da glicemia de 14 diabéticos há menos de 20 anos, com idade entre os 18-65 anos de idade, após tomarem banho no Mar Morto.

 

Encontrando-se a água a uma temperatura de 35º C, os diabéticos tomaram um banho de cerca de 20 minutos após o qual se registou uma diminuição nos valores da glicemia de 13,5%.

 

Com um valor inicial de 163 mg/dl, a glicemia desceu para 151 mg/dl após o banho e para 141 mg/dl 1 hora após o banho.

 

Quando os mesmos doentes tomaram banho em outras águas e durante o mesmo tempo, a descida dos valores da glicemia foi muito menos pronunciada. Em pessoas não diabéticas a imersão nas águas do Mar Morto não produziu qualquer alteração na glicemia. 

 

 

 

Opinião: estudo muito engraçado do qual não se pode tirar qualquer conclusão...apenas constatar valores. Porém, quem visitar a Terra Santa, tiver diabetes e oportunidade de mergulhar no Mar Morto não perderá nada....antes pelo contrário, com a água a 35º C...

 

Alterações cardiacas em Jovens diabéticos

17.10.11, João Vilela Gonçalves

Publicou-se no Cardiovascular and Metabolic Risk a avaliação por ecografia cardíaca de 1600 indivíduos com idades entre os 14 e os 39 anos; destes 180 tinham diabetes e 300 tinham pré-diabetes.

 

Registaram-se alterações significativas na estrutura cardíaca nos diabéticos e pré-diabéticos. A hipertrofia do ventrículo esquerdo (principal cavidade do coração) existia em 20% dos diabéticos, 17% dos pré-diabéticos e apenas em 12% dos outros participantes.

 

A hipertrofia ventricular precede a insuficiência cardíaca, o enfarte do miocárdio e o acidente vascular cerebral.

 

Os diabéticos e pré-diabéticos eram mais obesos e tinham mais hipertensão arterial que os outros participantes.

AVC`s em ADOLESCENTES

03.10.11, João Vilela Gonçalves

De acordo com artigo publicado no Annals of Neurology, o US Centers for Disease Control and Prevention, o número de adolescentes e jovens adultos (com idades entre os 15 e os 44 anos) internados por Acidente Vascular Cerebral (AVC) mais que triplicou entre os anos 1995 e 2008.

 

Tal se deve ao aumento da incidência, nesse grupo etário, de hipertensão arterial, diabetes, obesidade, colesterol elevado e hábitos tabágicos activos, factores de risco habitualmente observados em idosos.

 

Os autores advertem que ter uma alimentação saudável, fazer exercício físico de forma regular, não fumar e não beber álcool em excesso pode prevenir a ocorrência de AVC.

 

Dos doentes com 15-34 anos que tiveram AVC, um terço era isquémico (vulgo trombose); metade da população tinha hipertensão arterial e 25% tinham diabetes. 25% dos doentes do sexo feminino com 15-34 anos, fumavam.

 

Os AVC`s em adolescentes/jovens adultos representam 5-10% de todos os AVC`s, sendo uma das 10 principais causas de morte.