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Linha Diabetes

Linha Diabetes

ôi BRASIL, Carnaval está chegando...

30.01.09, João Vilela Gonçalves

Para os meus leitores do outro lado do Atlântico, este post muito especial:

 

É isso aí. Fevereiro tem Carnaval, muito samba, muita malhação. MUITO GASTO CALÓRICO.  Você vai gastar mais energia agora. FALE COM SEU MÉDICO, ESTÁ NA HORA DE MUDAR SUA TERAPÊUTICA (?), temporáriamente...para evitar hipoglicemias.

 

Atenção! O calor provoca desidratação e com isso seu açúcar vai concentrar no seu sangue.

 

Por isso, não esqueça BEBER MAIS ÁGUA !

 

Refrigerante com açúcar vai possibilitar você ganhar um COMA. Isso, por amor de Deus, ESTÁ PROIBIDO.

 

GOZE BEM, GOZE COM SAÚDE ! felicidades

 

HTA da BATA BRANCA e DIABETES: investigação brasileira

24.01.09, João Vilela Gonçalves

Em Dezembro de 2008 foi publicado um artigo de investigadores brasileiros (Dra Caroline Kramer) na Diabetes Care (talvez a principal revista mundial de Diabetes).

 

O tema aborda a implicação da hipertensão arterial da bata branca nas complicações microvasculares em doentes diabéticos.

 

Os diabéticos que têm tensões arteriais normais ao longo do dia mas elevadas na presença do médico, têm maior risco de desenvolver doença renal e da retina (3 vezes mais).

 

Embora o estudo tenha decorrido apenas com 46 doentes e seja necessário estudos maiores para se tirarem conclusões tão reais quanto possível, alerta-se para o facto de

 

A HIPERTENSÃO da BATA BRANCA NÃO DEVE SER NEGLIGENCIADA.

 

Ver post "Tipos de Hipertensão Arterial"

Diabeticos Hipertensos: Mortalidade Acrescida

22.01.09, João Vilela Gonçalves

O doente diabético deve ter uma tensão arterial inferior a 130/80 mm Hg (inferior a 13/8).

 

De acordo com o presidente da Associação Americana de Hipertensão, quando a hipertensão arterial está presente nos doentes diabéticos (o que acontece em mais de 80% dos casos) a mortalidade aumenta 7 vezes. Ou seja, a existência destes dois factores de risco potenciam o risco de morte.

 

Os doentes diabéticos devem preocupar-se com o controlo não só do açúcar, mas também do colesterol, da tensão arterial e da anti-agregação; a toma diária de uma aspirina em dose pediátrica (100 mg por dia) ajuda a prevenir a inflamação dos vasos sanguíneos e a ocorrência de acidentes cardiovasculares. Os doentes alérgicos à aspirina têm alternativas.

 

Os grupos de hipotensores mais indicados pertencem aos seguintes grupos: IECA, ARA, diuréticos, antagonistas dos canais de cálcio.

 

NOTE QUE: se os valores estão controlados com a medicação, NÃO A DEVE SUSPENDER mesmo que de forma temporária; se fizer isso, os valores da glicose, do colesterol, da tensão arterial vão voltar a estar descontrolados. E O SEU RISCO CARDIOVASCULAR AUMENTA.

Tipos de Hipertensão Arterial na Gravidez

15.01.09, João Vilela Gonçalves

A Hipertensão Arterial ocorre em 8% de todas as gravidezes e em 10% das primeiras gravidezes. Ocorre mais frequentemente em mulheres que tomam contraceptivos (pílula) - não há bela sem senão - embora o risco seja pequeno. (NOTE BEM: ñão pare de tomar a pílula por causa disto ! se ficou preocupada, fale com o seu médico ginecologista !).

 

Tipos de Hipertensão Arterial (HTA) durante a Gravidez:

 

HTA Crónica: presente antes da gravidez ou diagnosticada antes das primeiras 20 semanas de gestação ou a que persiste nas seis semanas após o parto.

 

Hipertensão Gestacional: diagnosticada pela primeira vez após as primeiras 20 semanas de gestação, não sendo acompanhada de proteinuria (perda de proteínas na urina); pode evoluir para:

a) Pre-eclampsia;

b) Hipertensão transitória da Gravidez: a tensão arterial normaliza após o parto;

c) Hipertensão Crónica: a tensão arterial persiste elevada 6 semanas após o parto.

 

Preeclampsia: HTA diagnosticada após as 20 semanas de gestação acompanhada de proteinuria (proteínas na urina) de pelo menos 300 mg em urina de 24 horas.

 

Eclampsia: Preeclampsia acompanhada de convulsões não atribuídas a outras causas (por exemplo, epilepsia, tumor cerebral).

 

Hipertensão Crónica com Preeclampsia: em mulheres com diagnóstico de HTA prévio à gravidez e que têm subida da tensão arterial acompanhada de proteinuria, trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas) ou alterações das análises da função hepática (fígado).

Causas de Hipertensão Arterial

12.01.09, João Vilela Gonçalves

Cerca de 97% dos casos de Hipertensão Arterial (HTA) têm causa desconhecida, por isso este tipo de HTA chama-se primária, idiopática ou essencial. Por outro lado, os restantes 3% têm uma causa identificável e por isso chama-se secundária (a essas causas).

 

As causas secundárias de Hipertensão Arterial são:

 

A) Renal

 

Doença Parenquimatosa Renal (glumerulonefrite aguda, nefrite crónica, doença poliquística, nefropatia diabética, hidronefrose)

Doença Reno-Vascular (estenose da artéria renal, outras causas de isquemia renal)

Tumores produtores de Renina

Retenção Primária de Sódio (Síndrome de Liddle, Síndrome de Gordon)

 

B) Endócrina

 

Acromegalia, Hiper e Hipotiroidismo, Hipercalcemia (Hiperparotiroidismo), Doenças da Glândula Supra-Renal (Corticais: Síndrome de Cushing, Aldosteronismo primário, Hiperplasia congenita da Supra-Renal; Medular: feocromocitoma), Tumores cromafins extra supra renal, Inibição ou deficiência da dehidrogenase 11 beta hidroxiesteroide, Carcinoides, Hormonas Exógenas (estrogénio, glucocorticoides, mineralocorticoides, simpatomiméticos, eritropoietina)

 

C) Alimentos contendo tiramina com inibidores da monoamina oxidase