Gripe A e Diabetes
Os diabéticos, sobretudo os mal controlados (Hemoglobina glicosilada A1 c superior a 8%), são um grupo de risco para qualquer infecção; as suas defesas (o seu sistema imunitário) estão enfraquecidas.
A Gripe A parece ser mais agressiva que a gripe sazonal, porém até prova em contrário o tratamento é igual.
Mas a Gripe A vem colocar de novo na "boca do Mundo" algo que parecia estar esquecido: AS MEDIDAS BÁSICAS DE HIGIENE.
As mãos são um grande transmissor de infecções; a maior parte das infecções hospitalares ^tem como grande causa a transmissão de organismos através do contacto das mãos.
A lavagem frequente, com água e sabão ou sabonete, das mãos é prioritária após uma ida à casa de banho, após uma refeição, após o contacto com uma pessoa doente, após mexer no chão ou com um objecto que nele caíu, e muitas mais situações.
As ESCOLAS são centros de aprendizagem onde, além das matérias curriculares, se deve insinuar cuidados de saúde (entre outros).
Mas é precisamente na escola, por vezes em colégios privados, onde as medidas de higiene falham e até onde são tomadas medidas agressoras para a saúde das crianças.
No complemento da lavagem das mãos está generalizado o uso de gel alcoólico, disponível em muitas instituições. Porém há escolas que optaram (baseadas certamente em medidas economicistas) substituir o gel por álcool a 70º.
O uso frequente, diário, de álcool a 70º é francamente prejudicial à saúde. Sobretudo em crianças. O álcool seca as mãos, a pele perde a sua integridade e provoca lesões, como por exemplo, eczema. Claro que não é "caso de vida ou de morte" mas não deixa de ser uma agressão para crianças indefesas e sem capacidade de ajuízar e distinguir o bem do mal.
Se na escola do seu filho insistirem em desinfectar as mãos com álcool a 70º, OPONHA-SE DETERMINANTEMENTE.