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Linha Diabetes

Linha Diabetes

Medicar uma grávida diabética

30.04.12, João Vilela Gonçalves

Independentemente do tipo de diabetes que uma grávida possa ter, o tratamento farmacológico (eventualmente necessário) é feito com INSULINA.

 

Existem várias razões para que assim seja:

 

1) a insulina não tem efeitos perigosos para o feto (ao contrário dos comprimidos);

 

2) a insulina é de fácil controlo; uma hipoglicemia (baixa de açúcar no sangue) é facilmente compensada com açúcar.

 

Note que: caso haja necessidade de uma grávida ser medicada com insulina durante a gravidez, NÃO QUER DIZER QUE FIQUE DEPENDENTE DA INSULINA. Mesmo nos casos em que a diabetes persista após o parto, assim que acabe de amamentar, pode ser controlada com comprimidos (caso a dieta e o exercício não sejam suficientes).

Diabetes Gestacional: avalie o seu risco

23.04.12, João Vilela Gonçalves

As mulheres com muito alto risco de desenvolverem diabetes gestacional devem fazer o despiste tão cedo quanto possível após saberem que estão grávidas ou, pelo menos, às 24-28 semans de gravidez. Os critérios para o alto risco são:

 

1) Obesidade Severa (Índice Massa Corporal igual ou maior a 35 kg/m2)

 

2) Ter tido diabetes gestacional em gravidez anterior ou ter tido um filho nascido com peso igual ou maior a 4 kg

 

3) Presença de glicose na urina (glicosúria)

 

4) Ter diagnóstico de Síndrome do Ovário poliquístico

 

5) Ter irmãos/irmãs, pais ou avôs/avós com diabetes tipo 2.

 

 

As mulheres com baixo risco de desenvolverem diabetes gestacional não necessitam de fazer, especificamente, despiste e têm as seguintes características:

 

1) Idade inferior a 25 anos

 

2) peso normal (ìndice Massa Corporal entre 18,5 e 24,9 kg/m2) antes da gravidez

 

3) sem pais diabéticos

 

4) sem história de "intolerância à glicose oral" ou seja, pré-diabetes

 

5) sem antecedentes de complicações obstétricas

Diabetes na Gravidez: diagnóstico

16.04.12, João Vilela Gonçalves

O despiste da Diabetes Gestacional (diabetes na gravidez) deve ser feito às 24-28 semanas de gestação.

 

Pode ser feito através do doseamento da glicose no sangue em jejum, 1 e 2 horas após a ingesta oral de 75 g de glicose;

 

Os valores considerados normais são:

 

jejum: inferior a 92 mg/dl

 

1 hora após: inferior a 183 mg/dl

 

2 horas após: inferior a 152 mg/dl

 

Caso haja um valor anormal é feito o diagnóstico de Diabetes Gestacional.

 

 

4-8 semanas após o parto deve ser feita nova prova afim de definir se a ex-grávida mantém a diabetes ou não.

 

 

 

 

Diabetes na Gravidez

09.04.12, João Vilela Gonçalves

A Diabetes Gestacional (diabetes na gravidez) é definida como qualquer valor anormal de açúcar no sangue reconhecido, pela primeira vez, durante a gravidez.

 

As mulheres, a quem foi diagnosticado diabetes antes da gravidez, têm diabetes tipo 1, ou tipo 2 ou diabetes secundária. No caso de engravidarem, manter-se-ão diabéticas. 

 

Em cada 100 grávidas, 7 desenvolvem diabetes durante a gravidez. As mulheres que tiveram diabetes gestacional têm um risco elevado de desenvolverem diabetes após a gravidez, por isso devem continuar a fazer análises e serem vigiadas nas 6-12 semanas após o parto e, mesmo, posteriormente. Porém é possível que nunca mais tenham diabetes ou, pelo contrário, ela venha a reaparecer anos mais tarde.

 

O diagnóstico da Diabetes Gestacional deverá ser efectuado logo que se saiba estar-se grávida (nas mulheres de alto risco) ou às 24-28 semanas de gestação (em todas as grávidas).

 

A dificuldade que o organismo materno tem em aproveitar, nas devidas condições, o açúcar proveniente da alimentação e transportar valores elevados do mesmo pode provocar sofirmento fetal. O feto habitua-se a ter um sangue rico em açúcar, fazendo com que o seu pâncreas produza mais insulina que o considerado normal. Ou seja a criança ainda não nasceu e o seu organismo já trabalha em esforço e de um modo não saudável.