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Linha Diabetes

Linha Diabetes

Diabetes no Idoso

15.12.12, João Vilela Gonçalves

O doente idoso tem algumas particularidades, que se deve atender, quando o medicamos. O idoso é (pode ser/apresentar) fragilidade (perturbação de equilíbrio), limitação funcional (sedentarismo por incapacidade), alterações do seu estado psíquico, dependência de terceiros.

 

Estas situações, se directamente nada têm a haver com a Diabetes, indirectamente têm: o número e tipo de medicamentos deve ser equacionado no que toca à ocorrência de potenciais efeitos secundários, nomeadamente hipoglicemias (baixas do valor da glicemia).

 

As outras doenças, além da diabetes, que o idoso pode padecer devem igualmente ser consideradas, tal como a capacidade do doente em gerir a toma dos medicamentos.

 

O controlo ideal deve ser sub-óptimo: isto é, em vez de tentarmos chegar a um controlo excepcional, pode ser bom com valores um pouco acima do normal, de modo a precaver complicações.

 

As Hipoglicemias, muitas vezes não sentidas/identificadas pelo idoso, podem provocar quedas (complicadas de fracturas), alteração do estado de consciência e admissões (internamentos) hospitalares responsáveis por estados de confusão importantes.

 

Um grupo muito susceptível às Hipoglicemias são os idosos residentes em Lares, os com má nutrição e os com alterações do estado de consciência (demência).

 

Quanto ao Tratamento, os idosos (também) devem ter um plano de actividade física com exercícios de resistência, de equilíbrio e de cardiofitness. As dietas com limitações (excepto o abusivo consumo de doces) deve ser evitado (!). Enquanto as sulfonilureias devem ser evitadas, a Metformina mantém-se como medicamento de primeira linha (caso não exista contra-indicação).

 

Nos Lares, deve haver especial atenção quanto à ocorrência de Hipoglicemias, complicações metabólicas agudas, ocorrência de infecções e prevenção de internamentos hospitalares no idoso diabético.

Obesidade e Mortalidade

01.12.12, João Vilela Gonçalves

Foi publicado um artigo no The Journal of American Board of family Medicine (Julho-Agosto 2012) no qual se crê que a obesidade não aumenta a mortalidade.

 

Foram avaliados 51.000 adultos com idade entre os 18 e os 90 anos. Foram divididos em grupos de acordo com o seu Índice de Massa Corporal e seguidos durante 6 anos.

 

Os adultos obesos ou com excesso de peso, quando comparados com os que tinham peso normal, não apresentavam aumento da mortalidade, excepto os que tinham obesidade severa (IMC maior a 35) dada a maior associação a diabetes e hipertensão arterial.

 

Contudo, os autores referem que ter obesidade ou excesso de peso implica ter menor qualidade de vida.

 

 

NOTE QUE: 6 anos de evolução num estudo destes pode ser um período curto de avaliação e, portanto, as conclusões tiradas serem precipitadas.