Andamos a alimentar as crianças a GAS: Gordura, Açúcar, Sal !
Repare na alimentação das crianças e veja o número de vezes que comem gordura, açúcar e sal. Aparecem em diferentes formas e estão quase sempre presentes.
Talvez por isso, Paul Zimmet, médico australiano, epidemiologista de renome mundial, tem referido frequentemente que:
A ACTUAL GERAÇÃO PODERÁ SER A PRIMEIRA A MORRER ANTES DOS PAIS !
O leitor poderá:
reflectir e alterar comportamentos neste novo ano 2010,
ignorar
achar um absurdo e continuar no caminho que julga correcto.
Paul Zimmet terá, certamente, mais que fazer do que vestir a pele de "cavaleiro do Apocalipse". E, como sempre, o futuro o dirá.
Terminou ontem o 13º congresso nacional de Obesidade. Entre outros, foi revelado os resultados de um estudo feito em Portugal que demonstrou que 30% das crianças têm excesso de peso.
O Estudo da Prevalência da Obesidade Infantil e dos Adolescentes em Portugal Continental demonstrou que 12,5% das crianças dos 2 aos 5 anos SÃO OBESAS !
A crescente prevalência da obesidade infantil levou a que o Plano contra a Obesidade vá realizar estudos de 2 em 2 anos de modo a termos consciência do crescimento (ou diminuição) desta epidemia. Como disse João Breda, coordenador do Plano, "somos um dos países europeus com mais crianças nesta situação".
Em minha opinião, as escolas têm determinante papel no combate à obesidade infantil. Há um número apreciável de crianças que inícia um consumo habitual de gordura e açúcar quando entra para a pré-escola.
Se há escolas que QUEREM TER programas de alimentação saudável para os seus alunos, existem outras que o negligenciam, IMPUNEMENTE, provávelmente por questões económicas (leia-se diminuição das margens de lucro).
Compete aos pais e às Associações de Pais tomar as decisões que melhor julgarem.
O MELHOR RANKING É CERTAMENTE O DO GANHO DE SAÚDE.
Desde há algum tempo, questionam-me acerca da pesquisa da glicemia em crianças sem qualquer evidência (leia-se sintomatologia) de diabetes.
Os motivos variam desde ansiedade dos pais até à curiosidade de ver qual o valor que a criança tem, uma vez que possui um familiar diabético. Algumas vezes é a criança que, por curiosidade, pede para avaliarem a glicemia.
Na minha opinião, esta atitute é profundamente reprovável. Porque:
1) é desnecessária
2) é traumatizante para a criança
3) pode ser alvo de grande burburinho, caso até surja um valor esporádicamente mais elevado do que se esperava...e que não tendo qualquer significado, implica uma investigação mais aprofundada.
Assim, pesquisar a glicemia a uma criança sem sintomas de Diabetes torna-se numa brincadeira que pode trazer algumas dores de cabeça.
tenho 34 anos e já tomo estatina para o colesterol. o meu pai também toma medicação. tenho um filho com 7 anos, pesa 23 kg e em jejum tinha 275 mg/dl de colesterol; quinze dias mais tarde, repetiu análises e tinha 235 mg/dl. Na nossa alimentação não entra fritos e muito pouco sal. A médica de família quer repetir exames dentro de um mês. Devo esperar ou levar já o meu filho a uma consulta no hospital ?
Resposta: como é a alimentação do seu filho fora de casa ? muito fast-food ? há diabetes na família ? qual a tensão arterial do seu filho ? Dado os antecedentes familiares, parece-me haver duas situações a considerar: erros alimentares propagados de pais para filhos ou uma entidade clínica designada de HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR HETEROZIGOTICA. Mais cedo ou mais tarde, julgo que o seu filho devia de ser avaliado numa consulta de Dislipidemias num hospital central.
CONSULTAS
Corclínica (Campo Grande, Lisboa)
Instituto Cardiovascular Lisboa
Hospital CUF Infante Santo (Lisboa)
Clinica Dr Machado Rodrigues (Setubal)
Clínica Quadrantes (Cascais Shopping)
Medicina
sociedade portuguesa diabetologia
Federacao Internacional Diabetes
Associação Portuguesa de Dietistas
Outros Links
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