Foi publicado, em Janeiro de 2013, no General Internal Medicine, um estudo envolvendo 26.000 diabéticos com a intenção de saber qual dos parâmetros podia prejudicar mais na ocorrência de um enfarte cardíaco.
Um adulto com diabetes, comparado com um adulto sem diabetes, tem cerca de 3 vezes mais hipóteses de ter um enfarte.
O diabético, além do controlo da glicemia, deve preocupar-se igualmente com atingir bons valores de colesterol e da tensão arterial.
Neste (...)
Ocorre habitualmente na primeira gravidez; as mulheres que engravidam pela primeira vez têm 6-8 vezes mais hipoteses de terem preeclampsia que as outras; quanto mais idade tiver a mulher que engravida pela primeira vez mais hipoteses tem.
Ocorre mais frequentemente nas mulheres que têm fetus múltiplos, mola hidatiforme ou diabetes.
Ocorre mais provavelmente quando se aproxima o final da gravidez: é raro antes do segundo trimestre.
Clinicamente manifesta-se por tensão (...)
Foi publicado um artigo no The Journal of American Board of family Medicine (Julho-Agosto 2012) no qual se crê que a obesidade não aumenta a mortalidade.
Foram avaliados 51.000 adultos com idade entre os 18 e os 90 anos. Foram divididos em grupos de acordo com o seu Índice de Massa Corporal e seguidos durante 6 anos.
Os adultos obesos ou com excesso de peso, quando comparados com os que tinham peso normal, não apresentavam aumento da mortalidade, excepto os que tinham obesida (...)
De acordo com um estudo publicado no Journal of Human Hypertension, adolescentes hipertensos e não obesos tiveram a deterioração da integridade dos vasos semelhante aos adolescentes hipertensos obesos.
Contudo o grupo de obesos apresentava marcadores inflamatórios mais altos que o grupo dos não obesos (podendo as diferenças das lesões vasculares serem uma questão de tempo).
Assim, parece que jovens hipertensos, mesmo que sem obesidade, têm um risco cardiovascular (...)
Define-se pré-hipertensão como uma pressão arterial sistólica de 120-139 mm Hg (12-13,9 de máxima) e/ou 80-89 mm Hg de diastólica (8-8,9 de mínima).
Foi recentemente publicado uma avaliação de 16 estudos (mais de 70 mil doentes), analisando três classes de hipotensores, que permitiram constatar a redução do AVC com a normalização dos valores tensionais.
Os inibidores do enzima de conversão e os antagonistas dos canais de cálcio permitiram reduzir o AVC em 25% (...)
Foi publicado recentemente na revista Stroke uma meta-análise (revisão de outros estudos que dizem respeito ao mesmo tema) acerca do efeito da pré-hipertensão e a ocorrência de AVC (acidente vascular cerebral).
A Pré-Hipertensão define-se como uma tensão arterial máxima entre 120 e 139 mm Hg e uma mínima entre 80 e 89 mm Hg.
O trabalho publicado permitiu ver que doentes com pré-hipertensão medicados com fármacos de diferentes classes(inibidores do enzima de (...)
O Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono trata-se de uma doença que se traduz pelo ressonar enquanto se dorme e que se caracteriza por ausências respiratórias durante o sono, levando a menor oxigenação do sangue e ao despoletar de arritmias, por vezes fatais (morte súbita), bem como a picos hipertensivos. Está muitas vezes relacionada com a obesidade.
Nem só os homens têm AOS:
O Risco de AOS é igual em homens e em mulheres após a menopausa.
A AOS nas mulheres (...)
Investigadores australianos publicaram no BioMed Central Medicine um trabalho em que avaliaram a influência do consumo de chocolate preto (negro ou amargo) na tensão arterial de pessoas hipertensas.
O consumo diário de 30 a 1000 mg de chocolate amargo tornou possível diminuir a tensão arterial "máxima" (sistólica) em 5 mm Hg e a "mínima" (diastólica) em 2,7 mm Hg, possibilitando uma diminuição do risco cardiovascular a 5 anos em 20%. Nas pessoas sem tensão arterial (...)
Foi recentemente publicado na revista Hypertension um artigo acerca de jovens adolescentes pré-hipertensos.
O grupo estudado incluía cerca de 23000 jovens do sexo masculino e cerca de 4000 do sexo feminino. A idade média era de 17 anos e tensão arterial era inferior a 140/90 mm Hg.
A progressão para "Hipertensão Arterial" é maior nos adolescentes com tensão arterial "máxima" de 110 mm Hg que os que têm 100 mm Hg. O risco de desenvolver hipertensão é 3-4 vezes superior (...)
No número de Novembro de 2009 da Revista Portuguesa de Cardiologia, foi publicado um interessantíssimo artigo sobre a "distribuição da pressão arterial em crianças e adolescentes saudáveis".
Foram estudadas cerca de 1600 crianças e adolescentes, com idade média de 13 anos, apenas 180 do sexo feminino; 80% destas crianças e adolescentes davam inicío, quando foram avaliados, à sua actividade desportiva.
Os valores da pressão arterial medidos a estes 1600 (...)